As Olimpíadas de Paris 2024 estão rolando e prometem marcar uma nova era com a estreia olímpica do breaking, um estilo urbano de dança que surgiu em Nova York, como parte da cultura hip-hop. Com movimentos atléticos, giros e saltos, o breaking transforma a dança em batalhas cheias de energia e criatividade.
O breaking, ou breakdance, é uma dança urbana que nasceu nas ruas do Bronx, criada por jovens afro-americanos e latinos. Nos anos 1970, essa forma de expressão rapidamente se tornou uma parte central da cultura hip-hop, juntamente com o rap, o graffiti e o DJing. A dança é caracterizada por movimentos dinâmicos, acrobacias e estilo pessoal, sendo uma forma de arte que exige força, flexibilidade e ritmo.
Como funciona uma competição de breaking?
Nestes Jogos Olímpicos de 2024, Paris se tornará o palco para a estreia do breaking nas Olimpíadas. Serão 32 atletas, divididos igualmente entre B-Boys (masculino) e B-Girls (feminino), competindo em batalhas frente a frente. As competições ocorrerão nos dias 9 e 10 de agosto em La Concorde, um parque urbano emblemático próximo a pontos turísticos como a Torre Eiffel e o Arco do Triunfo.
As batalhas de breaking nas Olimpíadas seguem uma estrutura específica. Os 32 competidores serão divididos em quatro grupos de quatro atletas, competindo no formato melhor de três. Cada rodada dura 60 segundos, e os atletas devem impressionar os juízes com suas habilidades.
O reconhecimento do breaking como modalidade olímpica é fruto de anos de esforço e diálogo entre os pioneiros da dança, conhecidos como “old schools”. Há pelo menos quatro anos, B-Boys e B-Girls ao redor do mundo esperavam ansiosamente por essa oficialização, que representa um marco significativo para a cultura hip-hop e para os praticantes de breaking.
Critérios de avaliação
Os juízes avaliam os atletas em cinco categorias, cada uma representando 20% da pontuação total:
- Musicalidade: avalia o sincronismo dos movimentos com a música, considerando a interpretação dos ritmos, batida e melodia.
- Performance: observa a coerência e originalidade do estilo de dança, incluindo gestos, expressões e outros elementos de performance.
- Originalidade: mede a capacidade do atleta de apresentar movimentos criativos que demonstrem sua própria identidade e estilo.
- Técnica: examina a precisão, qualidade e fluidez na execução técnica dos movimentos.
- Execução: avalia a variação e a intensidade dos movimentos executados pelos atletas.
O Brasil no breaking
Mesmo sem representantes em Paris, o Brasil tem atletas de destaque na cena internacional do breaking. Leony Pinheiro é o 34º no ranking mundial masculino, enquanto Nathana Venancio, praticante há 15 anos, é a 61ª no ranking feminino das B-Girls, sendo a segunda melhor brasileira, atrás de Mini Japa, que ocupa a 49ª posição. Outro nome importante é Naiara Xavier, conhecida como Toquinha.
Embora o Brasil não tenha representantes nas competições de breaking em Paris 2024, vale ficar de olho nos favoritos. O americano Victor Montalvo, bicampeão mundial, é uma das grandes promessas no masculino, enquanto no feminino, Nicka (Dominika Banevic), campeã mundial de 2023, é a atleta a ser batida.
Impacto social e futuro do breaking
A inclusão do breaking nas Olimpíadas não é apenas uma vitória para os atletas, mas também para a cultura hip-hop. Essa modalidade, que nasceu nas ruas e muitas vezes foi marginalizada, agora ganha reconhecimento global, mostrando a importância e a influência da cultura urbana no cenário esportivo e cultural contemporâneo.
Com sua estreia nas Olimpíadas, o breaking tem o potencial de inspirar uma nova geração de dançarinos ao redor do mundo. A visibilidade proporcionada por um evento de prestígio como os Jogos Olímpicos pode ajudar a democratizar ainda mais o acesso à dança, promovendo a inclusão e a diversidade.
Assista ao breaking nas Olimpíadas 2024!
A estreia do breaking nas Olimpíadas de Paris 2024 é um marco histórico que celebra a evolução e a diversidade da dança e da cultura hip-hop. Com atletas talentosos e um lindo cenário, este evento promete cativar o público e solidificar o breaking como uma modalidade esportiva reconhecida mundialmente.
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