Barco de papel vermelho liderando barcos verdes em uma superfície reflexiva, simbolizando liderança, singularidade e individualidade.

Será que existe uma fórmula mágica para alcançar a liderança ideal, aquela que é desejada por todos? Durante meus anos de experiência no mundo corporativo, tive a oportunidade de observar o crescimento de muitas pessoas, suas carreiras, propósitos e legados. A cada ano, meu interesse crescia pelo universo das pessoas que não trabalham apenas para pagar contas. Para muitos, o “pagar” é uma consequência, mas nunca o motivador principal.

Me apaixonei por carreiras ao ouvir as histórias das pessoas em processos seletivos e aprender com cada uma delas. Foi dessa forma que comecei a estudar o conceito de Propósito, que me levou ao estudo do sentido da vida, e finalmente à Filosofia, a mãe de todas as ciências. Quer beber da fonte do conhecimento? Estude Filosofia!

Hoje, quero falar sobre propósito, mas focando no que leva uma pessoa a se tornar líder e, mais ainda, no que a torna um líder genuinamente reconhecido, lembrado, admirado e imitado por seus seguidores. Ao acompanhar o desenvolvimento de tantos líderes ao longo dos anos, percebi que aqueles que se destacavam compartilhavam algo em comum: certas competências que os levavam ao reconhecimento genuíno. Decidi então investigar essas competências a fundo, entendendo como eram aplicadas de forma que transformavam esses líderes em exemplos a serem seguidos.

Sim, líderes que possuem essas competências são seguidos. Talvez você já tenha tido um gestor que o fez pensar: “Para onde ele for, eu vou”, ou o contrário: “Me diga para onde ele foi, para eu passar bem longe!”. Através dos meus estudos e pesquisas, descobri o que chamo de “fórmula” da Liderança Desejada. Não gosto muito da palavra “fórmula”, pois sugere facilidade, e de fácil essa jornada não tem nada. Ela pode ser menos dolorosa para aqueles que já têm valores sólidos ou que já possuem o “chip” genuíno da liderança. Mas, para aqueles que se tornaram líderes pelos motivos errados, ela pode se tornar um verdadeiro fardo.

Mas, Aline, quais são os motivos errados para alguém se tornar líder? Eu respondo prontamente: salário, status, bônus, ego, valores distorcidos, síndrome do pequeno poder, entre outros. Aposto que você se lembrou de alguns exemplos agora! Quando falamos em gestão de pessoas, é fundamental, antes de tudo, ser realmente humano. E isso nem sempre é o caso.

A boa notícia é que toda competência pode ser desenvolvida e aprendida! Identifiquei 7 macro competências comportamentais que separam chefes de líderes. São elas:

  1. Coerência
  2. Imparcialidade
  3. Humanidade
  4. Conhecimento
  5. Confiança
  6. Exemplo
  7. Inspiração

Hoje, vou abordar brevemente cada uma delas. O objetivo é facilitar o entendimento e o aprendizado sobre as competências e, principalmente, sobre o impacto que elas representam na conduta de um líder de valor.

Coerência: Esta competência é fundamental no processo de desenvolvimento porque exige que as ações estejam sempre em harmonia com fatos, dados e evidências. A coerência pede coesão entre o que falamos e o que fazemos, entre o que é declarado na missão e valores da empresa e o que é realmente praticado. Um líder coerente é visto como justo e confiável, pois suas decisões são ponderadas e bem analisadas.

Imparcialidade: A falta de imparcialidade gera um ambiente de injustiça, favoritismo ou protecionismo. Ser imparcial é aplicar os mesmos critérios para todos, sem deixar que vieses pessoais, interesses ou crenças interfiram. É um exercício diário que exige isenção nas decisões, sempre guiadas pelos valores da empresa.

Humanidade: Ser humano como competência significa ter compaixão, empatia e a capacidade de se conectar com os outros sem causar danos. Líderes desumanos podem entregar bons resultados, mas são detestados por seus liderados.

Conhecimento: Refere-se ao entendimento profundo e prático das tarefas e dos desafios enfrentados pelos liderados. É mais que teoria; é compreender a realidade do time e compartilhar esse conhecimento, gerando união e sinergia.

Confiança: “Confiança é melhor que controle”, como disse um líder sábio certa vez. Um líder que confia no seu time não precisa de ferramentas de microgerenciamento. Ele dá espaço para que as pessoas se comprometam e se sintam valorizadas, gerando credibilidade e comprometimento.

Exemplo: Ser um exemplo envolve conduta, conhecimento e credibilidade. O comportamento do líder serve como espelho para o time, estabelecendo o padrão a ser seguido.

Inspiração: Ser uma inspiração é influenciar positivamente. Um líder inspirador age de acordo com seus valores e propósitos, gerando pertencimento e fidelidade. Quando um líder trabalha por um propósito maior, seu impacto é profundo e duradouro na vida das pessoas.

Ser um líder de verdade é um ato de responsabilidade e dedicação em tocar e desenvolver a vida de outros seres humanos. É uma responsabilidade nobre para quem realmente entende o sentido genuíno de liderar.

Nos vemos no próximo artigo!

 

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Aline Gobbi

Ajudo Executivos a construírem sua marca no mercado de trabalho | +15 anos como líder de RH de grandes empresas nacionais e multinacionais, Executive Search, Psicóloga | +34k seguidores | 156 artigos publicados.

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