Como meu primeiro blog para o noorbe.com, eu resolvi compartilhar com vocês como eu passei pelo processo de ser ateu, depois agnóstico e depois ter certeza de que Deus existe.
Como era ser ateu?
Bem, aqui acredito que nunca foi um problema meu com Deus, e sim com a religião.
Naquele momento da vida, até então, não havia me identificado com nenhuma religião, logo não acreditar em Deus era algo direto e correlacionado, se não acredito em religião, logo não acredito em Deus. As questões vinham na minha cabeça e as repostas me convenciam da não existência de Deus.
Não é possível que existe um homem de barba, sentado numa poltrona que fica olhando todo mundo…
Onde está Deus quando as pessoas passam por problemas?
Onde está Deus quando as pessoas passam fome?
Onde está Deus quando um teto de uma igreja cai?
Onde está Deus que o Vaticano precisa de para-raios na igreja de São Pedro?
As respostas eram: ele não está nesses momentos, logo não deve existir.
Como passei de ateu para agnóstico?
Essa mudança foi muito simples e lógica.
Estava eu, num bar em São Paulo, sentado no balcão, fazendo amizades com as pessoas que estavam em volta.
O assunto Deus e religião veio à tona e um menino mais novo que eu me questionou:
“Se você é ateu, é porque você tem certeza de que Deus não existe?!”
Mas eu não tinha essa certeza.
E ele então me falou: “Então você não é ateu, você é agnóstico, não sabe nem se existe, nem se não existe.”
Aquele dia voltei para casa mais feliz, pois me sentia ainda mais inteligente.
Poxa, que legal! Sou agnóstico!
Deus, uma questão de lógica
Pegue um monte de pedaços de madeira, quantas vezes você precisa jogar pela escada para que quando o punhado de madeira chegar no final da escada, ele termine em um formato de cadeira?
Pegue uma sopa de letrinhas, quantas vezes será preciso derrubar a panela na mesa para que se forme um poema?
Pegue uma máquina fotográfica, comece a girar o braço e a bater fotos, quantas fotos terão um enquadramento perfeito?
O acaso não constrói nada. O acaso acontece e nunca se repete.
E as regras da natureza se repetem.
Todos os dias, a Terra demora a mesma quantidade de tempo para dar a volta em torno dela mesma, as fases da Lua se repetem a cada 28 dias, os demais planetas se movem sempre no mesmo ritmo, a Terra dá uma volta em torno do Sol a cada ano.
É impossível pensar racionalmente e achar que todas as coisas surgiram do nada, pela sorte.
Os minerais, as bactérias, as plantas, os animais, o homem, o planeta, o universo.
Seria ilógico pensar que tudo isso foi criado pelo acaso, sem querer, em um golpe de sorte.
Logo, há um Deus, não um homem de barba sentado numa poltrona, mas sim uma inteligência suprema, uma causa primária de todas as coisas.