Ícone 3D do aplicativo LinkedIn em um fundo espacial com raios. Conceito de anúncio de aplicativo. Ilustração editorial em vetor.

O selo “open to work” gera grandes debates no LinkedIn. Muitos defendem seu uso, enquanto outros questionam sua eficácia na obtenção de novas oportunidades de emprego. Neste artigo, vou te apresentar os prós e contras do selo para que você possa decidir por si mesmo se deve ou não adicioná-lo ao seu perfil.

O “open to work” foi criado pelo LinkedIn durante a pandemia de COVID-19, em 2020, com o intuito de facilitar a vida de pessoas desempregadas a serem encontradas por recrutadores. No entanto, com o tempo, o selo passou a ser visto por muitos como um sinal negativo. Vivemos em uma sociedade onde o preconceito contra desempregados ainda é forte, e profissionais que exibem o selo podem ser julgados e até sofrer discriminação.

Usar o selo pode ser comparado a carregar uma placa dizendo “estou desempregado”, o que, devido ao estigma (injusto, diga-se de passagem), pode levar a menos conexões e oportunidades. Algumas pessoas que testaram o selo notaram uma queda no engajamento das suas postagens e um número reduzido de convites de conexão aceitos.

Além disso, o uso do selo pode afetar sua negociação salarial. No processo seletivo, o candidato mais desejado tem mais chances de obter melhores ofertas. Se o recrutador vê o selo, ele pode interpretar que você está em uma posição de vulnerabilidade e até “desespero”, o que pode prejudicar suas condições de negociação.

Por outro lado, há quem relate benefícios no uso do selo. Alguns profissionais foram encontrados mais facilmente por recrutadores, especialmente para vagas que precisavam ser preenchidas com urgência. O selo indica que o candidato está disponível imediatamente, o que pode ser uma vantagem em certas situações em que a empresa não pode esperar que o candidato cumpra com o aviso prévio em seu atual trabalho.

Um detalhe interessante é que, ao adicionar o selo, o usuário pode especificar o tipo de trabalho desejado, seja remoto, híbrido ou presencial, bem como as localidades em que está disposto a trabalhar. Isso facilita o processo para recrutadores que buscam por perfis específicos.

Agora, o que poucos sabem é que é possível obter esses mesmos benefícios sem usar o selo “open to work”. Basta acessar seu perfil do LinkedIn, clicar em “tenho interesse em…” -> “encontrar um novo emprego” e preencher os campos conforme suas preferências de trabalho. Na opção de visibilidade, selecione a opção de mostrar apenas para recrutadores, assim você não precisa exibir o selo publicamente.

“Então, afinal, devo ou não usar o selo Open to Work?”

Não há uma resposta definitiva. O melhor é analisar os prós e contras e ver o que faz mais sentido para você. No entanto, se você já está empregado e busca novas oportunidades, minha recomendação é evitar o uso do selo. Isso pode evitar desconfortos no ambiente de trabalho ou até uma possível demissão.

Agora, me conte nos comentários: você acha melhor usar ou não o selo “Open to Work”? Se você já usou, compartilhe suas experiências e resultados!

 

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Aline Gobbi

Ajudo Executivos a construírem sua marca no mercado de trabalho | Ajudo Empresas a posicionarem seus Executivos de forma estratégica e maximizar seus resultados | +15 anos como líder de RH de grandes empresas nacionais e multinacionais, Executive Search, Psicóloga | +34k seguidores | 179 artigos publicados.

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