Gosto muito de compartilhar minhas experiências por aqui, e hoje quero trazer uma reflexão: o que ocorre se você decide não mudar de emprego? Já parou para pensar nisso?
Essa questão ficou clara para mim depois de conhecer Alexandre, um cliente que ficou 15 anos na mesma empresa. Apesar de seu bom desempenho, ele não era promovido há cinco anos, e sua carreira estava estagnada. Com o tempo, Alexandre começou a experimentar sinais de insatisfação, como ansiedade e atritos frequentes com a liderança, indicando que ele talvez não estivesse no lugar certo.
Mas ele se mantinha nesse emprego por alguns motivos: o salário era razoável e havia estabilidade devido ao tempo de casa. Valeria a pena arriscar tudo isso?
A decisão veio com um empurrãozinho da esposa, que ao aceitar uma oportunidade de doutorado em outra cidade, fez com que Alexandre tivesse que mudar de emprego. E o resultado? Um novo cargo com melhor salário, novos desafios e uma identificação maior com a nova equipe.
Muitas vezes, focamos mais no que temos medo de perder – como a estabilidade ou o salário – e esquecemos de tudo o que deixamos de ganhar ao evitar mudanças. Já se perguntou: o que acontece comigo se eu nunca mudar de emprego?
No caso do Alexandre, se ele não tivesse saído:
- Não teria aumentado seu salário.
- Não teria adquirido novas experiências para valorizar seu currículo a longo prazo.
- Não teria novas perspectivas de crescimento.
Muitos, como ele, acabam presos em um “conforto” que, no final, pode significar muito pouco.
Em vez de focar nos números, como costumamos fazer, proponho uma nova abordagem. Pense menos no que você arrisca perder e mais no que você pode ganhar ao buscar novos horizontes.
Mudar de emprego é fundamental para uma carreira de sucesso. Independentemente dos dados que mostram aumentos salariais e benefícios, há um elemento humano inegável: a mudança traz desafios, novas experiências e a chance de trabalhar com uma nova equipe.
É natural sentir-se inseguro, mas o primeiro passo pode estar mais próximo do que imagina, como aqui no LinkedIn. Assim, convido você a transformar essa reflexão em prática.
Vamos juntos?