Revisão de cliente, satisfação, feedback, conceitos de pesquisa. Estrela de madeira na mão de uma pessoa que usa um smartphone para avaliar a experiência de serviço e a pesquisa de satisfação de negócios em um site ou aplicativo.

Há algumas semanas, vivi uma situação que ainda estou tentando digerir. Já aconteceu com você de alguém tentar te elogiar, mas, sem perceber, acabar te desanimando? Foi exatamente o que aconteceu comigo.

Meu chefe, que vem de uma cultura diferente, me passou uma tarefa que envolvia criar uma comunicação interna para os colaboradores. Para mim, era algo relativamente simples, já que venho lidando com esse tipo de demanda desde 2011. No entanto, ele não poderia saber disso, pois estamos trabalhando juntos há apenas seis meses.

A tarefa era familiar. Elaborei o conteúdo, pedi a uma amiga, excelente comunicadora, para revisar, fiz os ajustes sugeridos e, então, enviei o material para análise dele.

Dias depois, recebi sua resposta, que me surpreendeu. Ele elogiou bastante o trabalho, mas uma frase me pegou de surpresa:

“Foi realmente você quem fez isso???”

Sim, com toda essa quantidade de pontos de interrogação. Na hora, tentei racionalizar e imaginei que, vindo de alguém de uma cultura diferente, talvez fosse uma forma de expressar surpresa positiva, algo como: “Uau, ficou tão bom que nem parece que foi você quem fez!” Mas, sejamos sinceros, ele poderia ter simplesmente dito “incrível”, não é?

Embora eu tenha me esforçado para não levar isso para o lado pessoal, confesso que, com nove meses de gestação, minha paciência não estava muito grande. Mesmo assim, me contive ao máximo e respondi educadamente, explicando que, sim, fui eu quem fez, que esse tipo de tarefa está dentro das minhas responsabilidades há mais de 12 anos, e que fiquei feliz por ele ter gostado do resultado.

Claro que eu gostaria de ter dito mais, mas optei por não me estender, acreditando que provavelmente não houve má intenção da parte dele.

Esse episódio, no entanto, me fez refletir sobre o comportamento de muitos gestores, que, sem perceber, adotam uma postura passivo-agressiva, disfarçando críticas sob a aparência de elogios. O que parece um reconhecimento do trabalho, na verdade, transmite uma mensagem subliminar: “É realmente tão surpreendente assim que você tenha feito um bom trabalho!” ou “Eu não esperava que você fosse capaz de entregar algo tão bom.”

Se você é gestor, é importante tomar cuidado para não cair nessa armadilha de desmotivação disfarçada. E, se você for colaborador, tente enxergar o lado positivo desses “elogios”, por mais mal formulados que sejam, para que eles não afetem sua autoestima.

 

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Aline Gobbi

Ajudo Executivos a construírem sua marca no mercado de trabalho | Ajudo Empresas a posicionarem seus Executivos de forma estratégica e maximizar seus resultados | +15 anos como líder de RH de grandes empresas nacionais e multinacionais, Executive Search, Psicóloga | +34k seguidores | 189 artigos publicados.

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